Rio - Cerca de 70 homens, um deles menor de idade, foram flagrados, na noite de terça-feira, trabalhando em sistema similar à escravidão numa propriedade rural no Recreio dos Bandeirantes. Os trabalhadores vieram da Paraíba e de Pernambuco há 40 dias para ganhar R$ 800 por mês como pedreiros e serventes. Trabalharam todos os dias da semana sem descanso nem material de proteção, tiveram as carteiras retidas, ainda não foram pagos e vivem em alojamento sem água potável, segurança e higiene.“Se não trabalharmos nos finais de semana não comemos. Não recebemos salário. Eu só quero voltar para casa”, desabafou um dos trabalhadores. A situação foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho, que esteve na Fazenda Parque Recreio com agentes da Superintendência Regional do Trabalho e da Polícia Federal.
Ao chegarem ao local de trabalho, no dia 25 de outubro, o grupo descobriu que já devia R$ 300 pela viagem. A dívida só aumentava, porque tinham que pagar pela comida e hospedagem.
Segundo a procuradora Juliane Mombelli, a maioria dos operários é analfabeta e o menor, de 17 anos, quase perdeu o dedo num acidente de trabalho. “É uma surpresa infeliz esse tipo de situação dentro da cidade”, avaliou.
A propriedade está em reforma para abrir a visitantes. Ela pertence ao empresário Pasquale Mauro, dono do Hospital Rio Mar, na Barra. Seu advogado, Diogo Maia, tem até amanhã para apresentar dados dos trabalhadores. Além de pagar salários atrasados, rescisões trabalhistas e despesas com a volta dos operários para suas cidades, ele deve ser multado por infração às leis e pelas condições do alojamento, que foi interditado.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Árvore de Natal cai e deixa três mortos em Aracaju
Acidente ocorreu durante montagem de árvore de 120 metros de altura.Inauguração seria na próxima sexta-feira.
Do G1, com informações do Globo Notícia
Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente durante a montagem de uma árvore de Natal de quase 120 metros de altura, em Aracaju. A árvore, que estava sendo montada há um mês em um banco de areia no Rio Sergipe, tombou. A inauguração seria na próxima sexta-feira (28). No ano passado, a árvore tinha 102 metros e foi reconhecida pelo livro dos recordes como a maior do planeta.
A inauguração da árvore, que estava sendo montada em um banco de areia entre os rios Sergipe e Poxim seria na próxima sexta-feira (28).
Do G1, com informações do Globo Notícia
Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente durante a montagem de uma árvore de Natal de quase 120 metros de altura, em Aracaju. A árvore, que estava sendo montada há um mês em um banco de areia no Rio Sergipe, tombou. A inauguração seria na próxima sexta-feira (28). No ano passado, a árvore tinha 102 metros e foi reconhecida pelo livro dos recordes como a maior do planeta.
A inauguração da árvore, que estava sendo montada em um banco de areia entre os rios Sergipe e Poxim seria na próxima sexta-feira (28).
Vazamento de pesticida deve chegar a Campos na segunda, diz secretária
JB Online
RIO - Na manhã deste sábado, a secretária estadual de Ambiente, Marilene Ramos, anunciou que o vazamento de 1,5 mil litros do pesticida endosulfan no Rio Paraíba do Sul deve chegar a Campos dos Goytacazes na próxima segunda-feira. Quatro municípios, Carmos, Sapucaia, Paraíba do Sul e Três Rio, ainda estão com o abastecimento de água interrompido devido ao acidente ambiental, que provocou a morte de milhares de peixes. A Companhia Siderurgica Nacional está incinerando os peixes mortos.
A secretária disse que testes de contaminação estão sendo realizados e que alertou o governo de Minas Gerais, Estado vizinho.
Embora a Servatis, fabricante de inseticida responsável pelo vazamento na madrugada da última terça-feira, tenha admitido o vazamento de 1,5 mil litros do produto, Marilene teme que a contaminação seja maior, já que no caminhão que fazia o descarregamento tinha o dobro da quantidade.
O governo do Estado interditou e multou em R$ 10 milhões a Servatis nesta sexta-feira. Este é o segundo acidente de contaminação do Rio Paraíba do Sul provocado pela empresa nos últimos três anos.
RIO - Na manhã deste sábado, a secretária estadual de Ambiente, Marilene Ramos, anunciou que o vazamento de 1,5 mil litros do pesticida endosulfan no Rio Paraíba do Sul deve chegar a Campos dos Goytacazes na próxima segunda-feira. Quatro municípios, Carmos, Sapucaia, Paraíba do Sul e Três Rio, ainda estão com o abastecimento de água interrompido devido ao acidente ambiental, que provocou a morte de milhares de peixes. A Companhia Siderurgica Nacional está incinerando os peixes mortos.
A secretária disse que testes de contaminação estão sendo realizados e que alertou o governo de Minas Gerais, Estado vizinho.
Embora a Servatis, fabricante de inseticida responsável pelo vazamento na madrugada da última terça-feira, tenha admitido o vazamento de 1,5 mil litros do produto, Marilene teme que a contaminação seja maior, já que no caminhão que fazia o descarregamento tinha o dobro da quantidade.
O governo do Estado interditou e multou em R$ 10 milhões a Servatis nesta sexta-feira. Este é o segundo acidente de contaminação do Rio Paraíba do Sul provocado pela empresa nos últimos três anos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
O acidente de Trabalho e as perdas materiais
A visão mais comum sobre o acidente de trabalho é aquela ligada às pessoas, mas não devemos nos esquecer que os acidentes causam inúmeros prejuízos materiais. Quando acontece um acidente, máquinas e equipamentos podem ser quebrados ou danificados paralisando linhas de produção, atrasando entregas e causando perdas financeiras que as vezes levam tempo para voltar ao normal.
Além disso, muitos acidentes terminam em mortes ou aposentadorias precoces, fazendo com que todo o investimento em treinamento seja perdido. Claro que tudo isso é muito pouco diante de uma vida humana, mas o fator material não pode ser ignorado. Quando algo é destruído ou algum tempo foi perdido, isso é para sempre, não há como recuperá-los. A empresa pode ter um seguro ou uma reserva de capital para recompor os danos, mas os valores perdidos são para sempre, pois alguém lá na ponta vai pagar esse prejuízo, quer seja através de uma seguradora ou pelos próprios recursos da empresa.
Já ouvimos muitas vezes que devemos “correr atrás do prejuízo”, uma frase totalmente equivocada, pois devemos correr é atrás do lucro, só louco corre atrás de prejuízos. Também já ouvimos falar em “recuperar o tempo perdido”, outra frase sem sentido, pois o tempo uma vez perdido, está perdido para sempre.
O Profissional de Segurança do Trabalho tem como objetivo a prevenção dos acidentes buscando implementar medidas de Segurança que visam minimizar prejuízos de qualquer ordem.
A empresa através de seus representantes tem a obrigação de facilitar “a vida” do Técnico de Segurança, fornecendo-lhe todo o suporte necessário para que o seu trabalho surta efeito, pois só assim os riscos de perdas serão minimizados e a empresa pode obter resultados sempre positivos na sua política de Segurança do Trabalho e conseqüentemente poupando seus equipamentos e maquinários.
O grande desafio do Técnico é aliar a Segurança do Trabalho as constantes reduções de orçamentos da empresa, mas cabem algumas perguntas: Isso é possível? Como uma empresa pode diminuir seus custos sem atingir o setor de Segurança do Trabalho? A resposta para essas perguntas está no ganho da produtividade, pois menos acidentes significa menos afastamentos e menos afastamentos se traduz em mais dias trabalhados.
Um ambiente de trabalho planejado, organizado e com todas normas de Segurança do Trabalho implementadas, fornece ao trabalhador tranqüilidade para o exercício da função e seguramente haverá aumento de produtividade.
A empresa deve manter programas de educação para os seus colaboradores para que transformem o ambiente de trabalho num local onde todos são responsáveis. Nenhum problema deve ser ignorado, pois se uma peça falhar, todos poderão pagar por essa negligência.
A Segurança do Trabalho e o cumprimento das Normas de Segurança é uma responsabilidade das empresas, quem cumprir, não faz mais que a obrigação e para aquelas que desobedecem, cabe ao MTB através das DRT´s e aos Sindicatos identificarem o que está errado e aplicar as medidas necessárias quer seja através de multas ou advertências, para que as empresas façam a sua parte.
Uma empresa não é criada para obter prejuízo e sim lucros, mas o lucro não deve prevalecer sobre a vida humana. Para que haja equilíbrio entre o capital e o trabalho, a empresa deve proteger o trabalhador.
Os acidentes e os enormes prejuízos por eles causados, já deveriam estar em pauta nas empresas há muito tempo. Não há como cortar custos atingindo a Segurança do Trabalho. Uma política de Segurança de Trabalho bem implementada e uma consciência empresarial moderna focada na prevenção são fatores decisivos para uma empresa saudável e economicamente viável.
Além disso, muitos acidentes terminam em mortes ou aposentadorias precoces, fazendo com que todo o investimento em treinamento seja perdido. Claro que tudo isso é muito pouco diante de uma vida humana, mas o fator material não pode ser ignorado. Quando algo é destruído ou algum tempo foi perdido, isso é para sempre, não há como recuperá-los. A empresa pode ter um seguro ou uma reserva de capital para recompor os danos, mas os valores perdidos são para sempre, pois alguém lá na ponta vai pagar esse prejuízo, quer seja através de uma seguradora ou pelos próprios recursos da empresa.
Já ouvimos muitas vezes que devemos “correr atrás do prejuízo”, uma frase totalmente equivocada, pois devemos correr é atrás do lucro, só louco corre atrás de prejuízos. Também já ouvimos falar em “recuperar o tempo perdido”, outra frase sem sentido, pois o tempo uma vez perdido, está perdido para sempre.
O Profissional de Segurança do Trabalho tem como objetivo a prevenção dos acidentes buscando implementar medidas de Segurança que visam minimizar prejuízos de qualquer ordem.
A empresa através de seus representantes tem a obrigação de facilitar “a vida” do Técnico de Segurança, fornecendo-lhe todo o suporte necessário para que o seu trabalho surta efeito, pois só assim os riscos de perdas serão minimizados e a empresa pode obter resultados sempre positivos na sua política de Segurança do Trabalho e conseqüentemente poupando seus equipamentos e maquinários.
O grande desafio do Técnico é aliar a Segurança do Trabalho as constantes reduções de orçamentos da empresa, mas cabem algumas perguntas: Isso é possível? Como uma empresa pode diminuir seus custos sem atingir o setor de Segurança do Trabalho? A resposta para essas perguntas está no ganho da produtividade, pois menos acidentes significa menos afastamentos e menos afastamentos se traduz em mais dias trabalhados.
Um ambiente de trabalho planejado, organizado e com todas normas de Segurança do Trabalho implementadas, fornece ao trabalhador tranqüilidade para o exercício da função e seguramente haverá aumento de produtividade.
A empresa deve manter programas de educação para os seus colaboradores para que transformem o ambiente de trabalho num local onde todos são responsáveis. Nenhum problema deve ser ignorado, pois se uma peça falhar, todos poderão pagar por essa negligência.
A Segurança do Trabalho e o cumprimento das Normas de Segurança é uma responsabilidade das empresas, quem cumprir, não faz mais que a obrigação e para aquelas que desobedecem, cabe ao MTB através das DRT´s e aos Sindicatos identificarem o que está errado e aplicar as medidas necessárias quer seja através de multas ou advertências, para que as empresas façam a sua parte.
Uma empresa não é criada para obter prejuízo e sim lucros, mas o lucro não deve prevalecer sobre a vida humana. Para que haja equilíbrio entre o capital e o trabalho, a empresa deve proteger o trabalhador.
Os acidentes e os enormes prejuízos por eles causados, já deveriam estar em pauta nas empresas há muito tempo. Não há como cortar custos atingindo a Segurança do Trabalho. Uma política de Segurança de Trabalho bem implementada e uma consciência empresarial moderna focada na prevenção são fatores decisivos para uma empresa saudável e economicamente viável.
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